8/11/08

A atriz.

Esqueci de ressaltar algo muito importante. A Leandra Leal é uma ótima atriz.
A única parte boa do filme, apesar de passar muito mais tempo sem roupa do que gostaria de ver.

O enjôo.

Pronto, criei coragem.

Assisti Nome Próprio e não gostei.

Não gostei porque achei exagerado.

Não gostei porque desde o início já queria vomitar com o chacoalhar da câmera.

Não gostei porque não reconheci o texto da Clarah lá.

Não gostei porque ficou lento, chato e apelativo.

Não gostei porque não me distraí assistindo.

Não gostei porque é baixo-astral total.

Não gostei porque esperava muito muito muito mais.

Não gostei.

8/4/08

O sonho.

Sabe aqueles sonhos que quando a gente acorda não tem muita certeza se foi sonho ou se aconteceu de verdade?

Eu sonhei assim, e até agora acho que foi de verdade.

A Clarah.

Eu adoro a Clarah Averbuck desde o comecinho, desde o cardosonline. Eu acompanhava não só o e-zine que chegava por e-mail duas vezes por semana(ou uma, dependia do humor dos colunistas), mas também o cardosoline.com.br, que tinha a historinha de cada um dos colunistas e fotos de toda a turma.

Foi lá que conheci os gaúchos. Vendo as fotos no site imaginava como seriam as vidas de cada um, principalmente do Galera e da Clarah, que eram meu preferidos (O Galera zilhões de vezes mais, mas a Clarah ainda assim ocupava o segundo lugar).

Na época eram todos estudantes da faculdade, tinham seus primeiros empregos, e eram os poucos textos de gente nova que me faziam ter prazer em ler na internet. Pra mim, foram os precursores de todos os blogs de novos escritores do Brasil. Devem ter existido vários outros, já deviam existir grandes novos escritores àquela altura, mas pra mim, o cardosoline era a vida inteligente na internet.

Acompanho Galera, Clarah e os demais ex-cardosos (que hoje têm vidas próprias e brilhantes, viva!) há 10 anos e só aqui nesse blog já falei deles uma penca de vezes, mas dessa vez vim aqui pra falar da Clarah, só dela (e tô vendo que não consegui!).

Com o fim do cardoso continuei acompanhando todos. Cheguei até a comemorar um aniversário na FunHouse, em São Paulo, ao som de Jazzie e os Vendidos, banda da Clarah, em 2005.

O filme Nome Próprio, do Murilo Salles é baseado no Máquina de Pinball, primeiro livro da Clarah. Não é novidade, o filme tá pra sair de cartaz e todos os blogs do universo já tocaram no assunto. A novidade é que eu ainda não vi, e dessa vez fiz tudo errado.

Li o livro há tanto tempo que não está lá muito claro na minha memória.

Emprestei pra alguém, e não sei quem, e não tenho como ler de novo antes de ir no cinema.

Li todos os comentários e críticas antes de assistir o filme.

Vi todas as fotos, trailers e teasers disponíveis na internet.

Li tudo que a Clarah tinha a dizer sobre o filme, o que me deixou muito mais curiosa. Ela é sempre ácida e mal humorada. Falou que não era o livro dela, depois disse que não era bem isso, que tinha gostado sim, que era pras pessoas irem assistir.

Depois disse que pode ter parecido que ela não gostou, mas é que ela não sabe falar, só escrever. E eu concordo! Eu adoro a Clarah!