4/8/08

O aniversário.



4/6/08

A coincidência.

Em busca de mais nostalgia, ela continuou com as buscas por novos vídeos antigos.
Eis que, coincidentemente, ela encontrou uma notícia recente.
Não é que os caras resolveram voltar?

New Kids on the Block confirmam novo disco e turnê mundial
04/04/2008 15:16:48 - G1



Os quase quarentões dos New Kids on the Block em foto divulgada nesta qurta-feira (2)












Seria apenas uma aparição num programa de TV para comemorar os 20 anos do álbum “Hangin’ tough”. Mas a boy band New Kids resolveu estender o breve retorno para uma turnê mundial, com direito a disco novo na praça.


Os New Kids on the Block venderam mais de 70 milhões de álbuns nos anos 80 e 90 e até hoje são considerados precursores da fórmula das boy bands, que teve como seguidores grupos como N’Sync e Backstreet Boys.

Lançando em 1988, o álbum “Hangin’ tough” foi responsável pela explosão da banda teen, graças a hits como “You got it (The right stuff)”, “Cover girl”, além da música que dá nome ao álbum.

“Os fãs são responsáveis por isso estar acontecendo”, comemorou Donnie Wahlberg, um dos “new kids”, hoje com 38 anos.

Antes de anunciar o retorno, os integrantes da banda estavam envolvidos em carreiras distintas. Jonathan Knight, de 39, trabalhava no ramo imobiliário e os outros “garotos do quarteirão” seguiam no ramo artístico.

Donnie virou ator, mas não chega a fazer tanto sucesso quanto o irmão caçula, Mark Wahlberg. Joey McIntyre, de 35, segue numa tímida carreira solo, enquanto Danny Wood, de 38 trabalha como produtor musical.

(Fonte: http://gazetaonline.globo.com/entretenimento/musica/musica_materia.php?cd_matia=422467&cd_site=843)

Os Kids.



Quando criança ela teve vários ídolos, alguns deles frutos da influência das primas mais velhas ou das coleguinhas da escola. Aos 8 anos, meados de 1989, se encantou perdidamente pelos rapazes do New Kids On The Block, boyband norte-americana, que apesar de seguir direitinho as fórmulas dos empresários e produtores da então poderosa indústria fonográfica, sabiam cantar e dançar com muita competência, e faziam as duas coisas ao mesmo tempo. Tudo bem que as letras das canções não tinham em seu conteúdo algo além de amigos, games, escola e garotas, e àquela altura saber o que as músicas diziam era o que menos importava, ela sabia pronunciar todas as palavras com um inglês praticamente nativo.
O quarto tinha as paredes completamente coberta por pôsteres comprados na banca de jornal, que se somavam a álbuns, figurinhas e revistinhas adolescentes, pagos todo final de mês em uma conta cobrada pelo Salomão, dono da banca.
Na parede de frente para a cama ficava a pequena vitrola (trazida em algum Natal pelo Papai-Noel-Mamãe) que ela chamava de eletrolinha. Sempre na agulha as músicas favoritas, os encartes com as letras tinham lugar cativo ao lado da cama.
Os presentes de aniversário eram os VHS originais dos shows, que eram guardados na estante do vídeo-cassete ao lado de outras fitas onde ela gravava tudo que passava sobre os ídolos na TV.
O grande incentivador da idolatria (e que provavelmentge lucrava bastante com isso) era o Gugu. Sagrado, aos sábados, no Viva a Noite (Viva! Viva! Viva!) lançamentos de novos clipes, promoções e entrevistas a faziam espectadora fidelíssima da programação da emissora, pois a única forma de saber o que veria no próximo sábado era aguardando as chamadas durante a semana.
Dúzias de cartas eram enviadas para o Sonho Maluco, seu pedido era sempre um inocente passeio com os New Kids a um parque de diversões.
O Rock in Rio II foi o ápice da tietagem adolescente, ela morria de inveja das fãs cariocas e descabeladas que podiam fazer plantão na porta do Copacabana Palace na esperança de ganhar um aceno ou escutar de pertinho: -"Yeah! We just love brazilian girls!"
Com o tempo ela esqueceu da existência dos caras, ou talvez o grupo tenha acabado.
Semana passada ela resolveu dar uma busca na internet e descobriu um compacto com todos os vídeos lançados pelos New Kids. O arquivo demorou dois dias para baixar e ela se divertiu muito assistindo, cantando e agora entendendo todas as palavras. Ainda lembrava as coreografias e adorou recordar uma época tão marcante da sua infância.
Refletindo sobre toda essa nostalgia, pensou em como seria muito mais fácil ser fã em tempos de internet.