2/12/08

A paquera.

Carnaval no Rio de Janeiro, muita gente bonita, fantasias e adereços para todos os gostos. O grande problema na cidade lotada era a hora de fazer xixi. Banheiros químicos, sujos, filas gigantescas e muito sofrimento.
Em plena Sapucaí, vontade apertando, o desfile começando e ela não podia perder nem um segundo. A fila até andava e inacreditavelmente o mau cheiro era quase imperceptível.
Na fila ao lado, homens de todo jeito, até ela avistar um portelense, lindo, alto, charmoso, no meio da fila. Ficou encantada com o rapaz e não conseguia parar de olhar pra ele. Ele retribuiu o olhar, olhou mesmo, mas de um jeito estranho que não dava a ela a impressão de interesse. Compreensiva como ela só, imaginou que portelenses poderiam ter um jeitinho muito peculiar de paquerar, até então desconhecido pelas mangueirenses.
A vez dela chegou, entrou no banheiro, e ao sair procurou o portelense, ele não estava mais lá, encontrou apenas a amiga, que ainda estava na fila e lhe perguntou: “- O que você tá fazendo com esse nariz de palhaço?”

2/8/08

O Carnaval.

O Carnaval do Rio de Janeiro é inacreditável. Ela pensou que era impossível estar em um lugar onde todas as pessoas estão felizes, ou pelo menos parecem estar.
Até chegar ao Rio no Carnaval. No aeroporto, no meio da rua, no ônibus, no táxi, na praia, no restaurante, todos fantasiados, sorrindo e brincando.
Ela viu escolas de samba na avenida, pulou nos blocos de rua, andou de roda gigante, dançou em roda de samba, distendeu o músculo do pé, andou mancando e sentindo dor por vários quilômetros, e tudo isso fez com que ela tivesse o Carnaval mais animado dos últimos anos.